De acordo com pesquisas apontadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), menos de 50% da população mundial, poderão viver em regiões com escassez de água até 2050.
Como o passar dos anos, muitos fatores podem contribuir para o agravamento desse problema. Dentre eles, podemos destacar: as mudanças climáticas (que já estamos vivenciando) que estão alterando o ciclo das chuvas. O crescimento populacional acarretando o aumento do consumo de água.
Há outros problemas que requerem uma ação mais direta e rápida para a sua resolução, por exemplo: vazamentos de água, as mensurações com erros no consumo e furtos nos canais de distribuição. Problemas que somam mais de R$ 39 bilhões em perdas e 126 milhões de metros cúbicos desperdiçados, quantidade que compromete milhares de famílias, indústrias, agricultura e diversos serviços.
Cenário brasileiro do consumo da água
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), no ano de 2019, mostra que 34,2 milhões dos brasileiros não tem abastecimento de água.
O Brasil desperdiça 39,3% de água potável no sistema de distribuição, o equivalente a 7 mil piscinas olímpicas por dia. A cobertura de água no país é de 83,7%, o que exclui 16% da população.
Gerenciando o consumo de água com a Internet das Coisas
Nos últimos anos, as inovações tecnológicas ligadas ao conceito da Indústria 4.0, cresceram exponencialmente.
Tecnologias de mensuração inteligente com sensoriamento remoto e big data através do sistema de Iot (Internet das Coisas), são capazes de detectar vazamentos e furtos de água.
Com essa junção, torna-se possível não apenas a localização das falhas da distribuição da água, como também corrigir com mais rapidez, tanto no local ou de forma remota e avaliar o desempenho do consumo hídrico.
Ou seja, através do sistema de IoT com a análise dos dados, os resultados de manutenção são outros, possibilitando a antecipação dos problemas, sua correção imediata e as manutenções preditivas tornam-se mais inteligentes e econômicos.
Reduzindo as perdas: aplicando o IoT no saneamento
Os sistemas da Internet das Coisas (IoT) para telemedição e gestão dos sistemas de saneamento são essenciais para reduzir a perda de água, seja ela causada por vazamentos, fraudes ou por erros de medição.
Por exemplo, o sistema pode acusar um grande consumo de água em um determinado horário da madrugada em um cliente. Mas este apresenta um histórico de consumo muito abaixo. Neste caso, o sistema pode disparar alertas indicando um gravíssimo vazamento.
Em uma situação oposta, se um cliente possui histórico elevado de consumo e o sistema aponta um baixo consumo, significa que pode haver algum esquema de furto de água por ligações clandestinas ou de hidrômetros adulterados.
Além de reduzir as perdas, outras funcionalidades podem ser executadas pelos sistemas de IoT, como: gestão remota do controle de fluxo e pressão da água; direcionamento dinâmico da rede, garantindo abastecimento em determinadas regiões com grandes demandas.
As tecnologias de IoT com processamento de dados, vem trazendo diversos avanços nos negócios com a redução do consumo e do desperdício da água, além de contribuir diretamente nos altos padrões de qualidade.
Para as indústrias, a mensuração dos sensores pode vir das bombas e válvulas, abrangendo até mesmo setores por inteiro onde os processos são mais críticos.
Conquistando a confiança através do IoT
Com a Internet das Coisas (IoT), você pode estruturar uma imagem completa do uso da água, do começo ao fim. Os gestores passam a tomar melhores decisões, gerindo os processos a partir de uma visão macro da própria indústria e ao mesmo tempo, tomam decisões mais precisas e seguras de determinadas demandas em tempo real.
Setores de grande consumo como a agropecuária e indústrias, o sistema medição da EGE Soluções permite que os hidrômetros enviem informações sobre os padrões de consumo de água em tempo real, possibilitando a identificação de vazamentos, o nível de consumo, vazão e controle de profundidade (nível).